quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Mixórdia

E o que pensou-se com o tempo desaparecer
Com o orgulho, a cada dia, só faz crescer

Devastador
Passando por cima de todos os princípios
Alcançando o homem primitivo
No início

Selvagem
Encharcado de sacanagem, malandragem, pilantragem
Falsidade
A ânsia por direitos que não tem

O afeto puro recebe, mas não merece
E cabe lembrar a eterna incoerência:
nem dá chance pro que não lhe apetece

Mesmo que pro outro seja importante
Só pensa em si a todo instante
Polui o ambiente
E se torna a cada dia mais decadente

A felicidade, eu imploro, que logo leve
Para o mais longe possível de tooooooda "plebe"
Porque os mais pobres de avareza e maldade
Não possuem interesse na companhia
Julgam o ser infantil baseando-se na sua idade
Mas enxergam ainda assim como parte da família

Porque ninguém é perverso o suficiente para os seus desprezar
Mas ninguém é feliz o suficiente para ignorar
Toda a miscelânea que é capaz de causar

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